Este blog é destinado a pessoas que se interessem pelo assunto da maternidade/paternidade.

Abordaremos assuntos tais como reprodução assistida, adoção, fé, educação, sentimentos, gravidez, curiosidades e muito mais....

Aceitam-se sugestões, idéias e comentários em geral.

Essa frase Quando anseio por um filho é o título do livreto escrito para compartilhar a experiência diante do desejo em ter filhos x a infertilidade.
Temos exemplares à disposição. Entre em contato através do email: sandrade.psiseguros@gmail.com

BREVE HISTÓRICO
Fiz 3 Fertilizações in vitro (FIV), 1 ICSI (outro tipo de tratamento) e 5 inseminações intrauterina, com dois hiperestímulos. Enfrentei dois abortos: espontâneo e gravidez anembrionada. Casada há mais de 10 anos, sem método anticonceptivo, preparando-me para mais uma inseminação, descobri-me grávida de 4 meses. Hoje meu segundo milagre está com quase 2 anos. O primeiro milagre, filho afetivo, tem 8 anos.


sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Fatores emocionais que podem interferir na resposta da gravidez

A psicóloga Luciana Leis escreveu um artigo sobre as questões emocionais que podem estar envolvidas nas tentativas frustradas de gravidez. É fundamental que, ao mesmo tempo que procuramos as razões físicas da infertilidade, a gente também abra espaços para ouvir o que o nosso inconsciente tem a dizer.

Na maioria das vezes, quando um casal busca a gravidez e esta não se dá de forma espontânea, cogitam-se, quase automaticamente, os tratamentos de reprodução assistida (coito programado, inseminação artificial, FIV etc.). Nota-se que há uma procura incessante por fatores físicos causadores deste problema, porém, esquecem-se de fatores emocionais que também podem interferir neste processo, uma vez que o homem não é formado de um corpo dissociado da mente. Na prática clínica, percebo que existem muitos fatores psicológicos que, associados ou não a fatores físicos disfuncionais, podem influenciar na resposta de gravidez. Dentre outros, os que se evidenciam com mais freqüência são:

· Ambigüidade frente à maternidade: Muitas mulheres acreditam que, por alcançarem certa idade, devem iniciar a busca pelo filho; entretanto, algumas ainda não se sentem preparadas para isso. Às vezes têm a maternidade tão idealizada que fica difícil atingi-la, pois nunca se sentem suficientemente boas para exercê-la. Há também casos em que medo de mudanças na imagem corporal, medo do parto e receio de ter uma criança com problemas podem interferir negativamente neste processo.

· Ambigüidade frente à paternidade: Assim como as mulheres, os homens também podem apresentar dificuldades em assumir uma criança, seja por questões relacionadas à idealização desse papel ou, até mesmo, por receio de não conseguir sustentar uma família (função social que ainda nos dias de hoje lhe é atribuída).

· Dificuldade em assumir o papel de mãe: Há mulheres que buscam a maternidade, mas ainda são bastante dependentes dos pais, havendo certa dificuldade de saírem do papel de “filhas” para assumirem o de mãe.

· Falta de espaço para a criança: Existem pessoas que decidem engravidar, porém, não estão dispostas a abrir mão de nenhuma atividade que realizam (que em alguns casos são muitas) para incluir a possível criança em suas vidas, tornando quase impraticável a chegada do bebê. Em alguns casos nota-se que existe também a falta de espaço emocional para incluir um terceiro na relação do casal, a qual, nessas situações, mostra-se bastante simbiótica, existindo uma possível fantasia de “separação” com a chegada da criança.

· Rivalidade com terceiros: Há mulheres que passam a desejar um filho justamente no momento em que a irmã, a cunhada ou outra pessoa próxima engravida, sem nunca terem sentido tal desejo até então. Nesses casos, há de se pensar o quanto realmente esse desejo foi despertado em função da proximidade emocional com essa pessoa ou se há algum sentimento de disputa em relação a ela.

· Desencontro de desejo do casal quanto ao momento de ter um filho: É possível que um dos parceiros ainda não esteja certo de que aquele seja o melhor momento para assumir uma criança. Na maioria das vezes, essa situação gera ressentimento no outro cônjuge, que acredita que ambos precisam estar alinhados quanto ao desejo de ter um filho. Essa é uma questão bastante complexa, pois o desejo de maternidade ou paternidade pode surgir em diferentes momentos para as pessoas e isso não significa falta de amor ou de sintonia entre o casal.

· Relações disfuncionais: Alguns casais decidem ter um filho justamente no momento em que o relacionamento não vai bem, na esperança de encontrarem um ponto em comum que os motive a continuarem juntos. Nesses casos, é preciso considerar que a fecundação pode ser mais difícil sem o verdadeiro encontro do casal e, se a criança nascer, as conseqüências desse evento podem não ser positivas ou planejadas.

Esses são apenas alguns dos fatores emocionais que podem estar por trás da dificuldade de gravidez. Deste modo, é importante destacar que cada pessoa tem uma história individual que deve ser considerada, para serem, assim, identificados os conteúdos emocionais existentes, passíveis de serem trabalhados para se ajudar na resposta de gravidez e na diminuição da ansiedade.

A psicoterapia é um recurso muito valioso nesse processo, uma vez que seu objetivo, nos casos de infertilidade, é o de trabalhar em parceria com o médico (o qual cuidará da parte física), visando maior integração corpo-mente e uma postura de enfrentamento saudável frente às tentativas de gravidez.

Luciana Leis- e-mail: luciana_leis@hotmail.com

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Comentário de leitora

Ola adorei o seu livro,chorei muito.
Como foi dificil pra voce,mas como Deus nao falha na nossa vida,ele sempre
te um proposito pra nos,as vezes e a gente que nao consegue esperar.
Se fosse por mim,eu tambem adotaria,mas infelizmente meu marido e contra,mas quem sabe um dia Deus nao toca em seu coraçao.
Voce escreveu so este livro?
Voce tem tambem um filho ou(a) sem ser afetivo?
Eu te dou os parabens,voce foi muito guereirra,mulher de fibra,voce me deu muita esperança,vou divulgar este livro pra outras pessoas que estao desmotivada.